[Antes de começar, um pequeno aparte, Sim, ainda estou vivo. Precisei de uma pausa, com o kit kat, para me reinventar, e buscar inspiração. Espero que esteja tudo bem convosco queridos leitores e colegas bloggers, vamos seguir para o post]
Ora, para quem me segue há algum tempo, sabe da minha pequena devoção às já velhinhas "Navegantes da Lua" no original "Sailor Moon".
Em celebração pelos vinte anos da obra original - publicada em 1992 - resolveram fazer um remake da animação, de raiz, com o aval da escritora, Naoko Takeuchi.
E décadas depois, nós fãs pudemos voltar a reviver a magia das belas guerreiras mascaradas que lutam pelo amor e justiça nas suas mini saias.
Meses depois do seu release original, o canal Panda Biggs comprou os direitos de exibição, e permitiu assim a novas gerações conhecerem também a história.
Ora, isto é tudo muito bonito e tal, até saltarmos para 2016, ano em que a 3ª temporada estreia e traz consigo as duas primeiras personagens "não padrão".
Michiru e Haruka, as navegantes de Neptuno e Úrano são namoradas e mulheres, portanto, um casal lésbico.
Dirão vocês:
"Estamos em 2016, psh, quem é que quer saber de duas lésbicas numa série animada?"
Aparentemente O Panda Biggs quer.
Depois de editar um dos episódios para remover a cena abaixo - com um beijo entre duas raparigas,
retalharam outro seguinte para que não se explique a identidade de género - que roça o genderfluid - outra das personagens.
os fãs viram, e reclamaram, a rede ex aequo fez uma exposição, e....
Como que por magia e sem avisar os espectadores, os senhores do Panda Biggs que primeiro alegaram "direitos editoriais" removeram a série do ar.
Por causa da existência de conteúdo LGBT mínimo na bendita série.
Volto a relembrar, que estamos em 2016, não em 1992, altura em que a obra foi publicada e o mundo não acabou por duas meninas serem lésbicas e andarem aos beijos.