Terapia Musical [TMI XIV]

Portanto, os coelhos parece que me leram os pensamentos e fizeram um desafio todo ele musical. e eu como não sou nada menino de músicas lá me esfalfei pelo youtube à procura. vamos lá a isto:

1. A canção que te transporta imediatamente até à infância?

Eu tentei meter uma coisa mais máscula.
Mas não dá.
Ou era isto, ou era o genérico das navegantes da lua (e essas logo hão de ser faladas qualquer dia).

2. A canção perfeita para curar uma indisposição ou ressaca?

Aitakata delicious no kinobiiiii watenai day and niiiiight!!
Adoro esta canção, põe me sempre de sorriso na cara xD

3. A versão que é claramente superior ao original?

É super raro gostar mais da cover que da original geralmente, mas muitas vezes os covers têm mais sucesso que o original e até temos o exemplo mais famoso disso aqui:
versão

original

4. A canção que cantarias em karaoke numa festa com amigos?

adoro adoro adorooooo

5. A canção para sair à noite numa Sexta-Feira, perder a cabeça e acabar na prisão?

Eu e a shania temos qualquer coisa xD

6. A canção cuja letra consegues declamar de cor?

... Basicamente todas as que oiço? É horrivel mas sou daquelas pessoas que decora músicas com imensa facilidade.
Mas vá, se é pra escolher uma, vai a que tive mais tempo no meu telemóvel como toque:
I'm not a slut, I jus love love!"

7. A canção mais gay da galáxia?

I'm fierce and I'm feeling mighty,
I'm a golden girl, I'm an aphroditeeeeee.
alriiiiiight
alriiiight
*acompanhar com coreografias bonitas e fatos de spandex dourados*

8. A canção que te faz pensar no teu ex-namorado?

Tenho uma que me lembra o primeiro rapazito de quem gostei, não de uma forma melancólica nem nada, só sei que me lembro dele volta e meia quando oiço isto tipo "que será feito da peça?", mas não sei porque a associei a ele, se ele nem nunca a ouvi porque ele detestava musica que não fosse cantada em inglês.

9. A canção que gostarias que tocasse no teu funeral?

Porque quero ser relembrado como uma pessoa livre que viveu e amou e essas pendelhices todas livremente.

BÓNUS
10. A canção mais indicada para perder a virgindade de um modo pacífico?

Sou só eu a achar saxofones sexy?
Adoro, e acho que isto até era uma música simpática para um "devora-me, mas devagarinho sim?"

11. A canção ideal para procriar junto à lareira?

Digam lá que não era um cenário interessante isto a tocar, só a luz a iluminar a carpete, e dois corpos nus e suados? hein, hein?

12. A canção que substitua os preliminares numa relação sexual?

... Nenhuma?
Eu pelo menos não dispenso preliminares, mas vá, vamos supor que seria para "acompanhar" os preliminares, talvez esta

Ai agora "somos todos macacos"?

Isto é tão anti racista como agora alguém criar uma hashtag para promover a aceitação sexual a dizer "somos todos paneleiros", tirando loucamente fotografias com um callippo de Morango na boca.

Digo eu que não percebo nada destas coisas.

O Miguel e os G0Ys

Há umas semanas o João Eduardo, deixou a pergunta em aberto aqui, do que são G0ys, e na altura até comentei, depois de uma boa sessão de google...
Cheguei agora mesmo à conclusão, que o primeiro rapazito por quem me apaixonei loucamente era um G0y (e estou na dúvida de se hei de falar dele ou não).
Eu definitivamente tenho dedo pra escolher homens.

Muda só um bocadinho

Gosto de ti... muda só um bocadinho.

Falas muito alto, e gesticulas demais. As pessoas olham.
Não uses anéis. Isso é coisa de gaja.
Não te vistas assim, eu não gosto de roupa vistosa.
Não oiças essas músicas pirosas.

Gosto de ti... muda só um bocadinho.

Diluis a tua personalidade, Apagas-te para não o ofuscares.
Deixas de fazer o que gostas, de estar com quem gostas.
Afinal nem é pedir muito, São pequenas mudanças.
Chega-te como recompensa ele aquele sorriso que ele põe quando te diz:

Gosto de ti... muda só um bocadinho.

E continuas.
Insistes.
Deixas de te reconhecer, mas sujeitas-te, afinal, ele gosta de ti.
E no fim, Quando inevitavelmente dá errado e ele te diz que afinal percebeu que até nem gosta assim tanto de ti, culpas-te:
"Talvez não tenha mudado o suficiente"

E, quando menos esperas, conheces alguém que - mesmo vendo todos os teus defeitos - te diz

Gosto de ti... nunca deixes de ser assim.

e apercebes-te que talvez o problema não fosse teu.

Acham que as pessoas tentam "mudar" ou se sujeitam a relacionamentos menos saudáveis com medo de ficar sozinhas?

Já vos aconteceu?

(Desculpem lá não andar pelos vossos cantinhos mas tenho andado a mil)

O anúncio de cuecas

De vez em quando acontece.

Naqueles intermináveis 20 minutos de publicidades entre programas, pelo meio de um anúncio a detergente da roupa e um de tampões higiénicos, lá aparece um famigerado anúncio de roupa interior.

E eu, apanhado desprevenido , acabo especado a olhar para a TV, como um veado encadeado por um par de faróis, a ver um ou mais homens bonitos e molhados, oleados ou suados semi nus a promover roupa interior (porque é uma prática comum, passar óleo da cabeça aos pés antes de se vestir a roupa interior).

E eu sei que todas aquelas medidas são irrealistas, que eles são modelos e que um gajo "average" não se parece com aquilo. E sei não estou propriamente mal, mas por muito bem que o meu rabo encha um par de briefs, fico a sentir-me disforme em comparação a um corpo com 0,8% de gordura corporal.

Para quem não conhece, esta imagem faz parte de um artigo do the sun a comparar homens normais com ads de roupa interior

E, findos os 30 a 50 segundos da publicidade, eu que num geral até nem tenho grandes problemas com o meu corpo sinto-me uma baleia atracada no areal de uma qualquer praia do areal Algarvio.

Começo a reparar que tenho ali uns pneuzinhos (que me parecem imediatamente ter proporções semelhantes aos himalaias), e que os meus abdominais estão tão bem escondidos que ainda nunca os cheguei a ver - começo a ponderar chamar a polícia para investigar o seu  misterioso desaparecimento - e que os meus bíceps simplesmente não existem - ou que pelo menos não são do tamanho de uma couve coração de boi.

Desligo a TV e durante uns breves momentos, a minha determinação aparece surgida de nenhures e forma um plano de ação:

"Agora vou começar a comer saudavelmente!
Acabaram-se os doces, nada de chocolates, ou de tostas de queijo ás duas da manhã!
Vou começar a levantar-me mais cedo e fazer jogging. Jogging é giro, e está na moda! Não vou ser o único idiota a correr sem destino! é tudo pela minha saúde!
E vou fazer exercício regularmente, que até ajuda nas insónias"

E claro, que nunca dá em nada mais que dois ou três dias de "dieta", até me esquecer que foi um anúncio de cuecas me fez sentir feio e fora de forma, em vez de se limitar a tentar dar-me vontade de comprar um par de boxers ou cuecas.

Já agora, são meninos de cueca, de boxer, ou preferem ir com a roupa interior de origem?

"A saudade é o sentimento mais belo"

Não sei bem quem foi a besta que disse isso, mas hoje dava-lhe com um saco de tijolos nas trombas.

Liberdades

Não me apetecem posts pesados sobre o dia de hoje, resolvi antes falar sobre Liberdade num geral, afinal é exatamente isto que se celebra hoje por terras lusas.
E que melhor maneira do que começar pela Liberdade de expressão?
Surianii é um street artist Brasileiro que decora as ruas de todo o mundo com as suas obras.
Como tem bom gosto, resolveu juntar á coleção, as "meninas" desta temporada da Drag race, e levá-las até Paris.
Visitem a página oficial dele no flickr e vejam este e outros trabalhos.

E esta não tem nada a ver com as acima mas simplesmente adoro.

Compras de Pobre

Estou naquela altura do mês, em que começo a ver compulsivamente roupa, e me apercebo que não tenho dinheiro, pondero meter um anúncio na secção do OLX para pagar o carrinho que enchi mas que acabo por não comprar, então encho o fashiolista (aquela coisa na barrinha do lado) com o que quero comprar e finjo que comprei mesmo porque na minha cabeça, compras são uma necessidade básica.

de seguida, apago as luzes, fecho as persianas e vou deprimir comer chocolate e sentir me miserável.
Até me aperceber que nem chocolate tenho.

Ninguém me compreende.

Vamos falar de.... Sexualidade

Ontem, as conversas com dois amigos foi parar ao porno.

Não da forma que estão a pensar, falávamos de todo o "trabalho de bastidores" - para vos situar, deixo um exemplo, há estúdios que anestesiam os atores... nas traseiras, antes de filmar as cenas explicitas -  veio à baila um fenómeno cada vez mais emergente nos estúdios pornográficos gays.

Os G4P (abreviatura para Gay For Pay) que são homens supostamente heterossexuais (ou bisexuais nalguns casos) que fazem filmes porno com outros homens pelas quantias obscenas de dinheiro que os estúdios pagam (pode chegar aos 5000 dólares por uma única cena).

Óbvio que muitos dos casos não passam de atuação, e os rapazes são tão héteros como eu, mas fazem o papel, para entreter o espectador - da mesma maneira que se vestem de policias e bombeiros por exemplo.

Nesta altura da conversa, o  R. Haphzard comentou algo nas linhas de: "depois de anos de sexo gay, duvido que uma pessoa não se torne gay ou bi"

Eu até lhe respondi que não era assim tão linear, porque suspeito que se eu ou ele ficássemos uma vida a fazer sexo com mulheres, não nos tornávamos héteros (se fosse assim, nem havia armário nem nada né).
Não duvido que até tenham algum prazer com isso, dependendo do caso, mas sendo efetivamente héteros não o fariam na vida privada porque não é a sua orientação sexual.

Mas isto, aliado a este post do Kyle - no qual até comentei logo - pôs-me a matutar e quero saber as vossas opiniões sobre o assunto:
A sexualidade é uma coisa maleável? Até que ponto?
Acreditam que é possível uma pessoa "trocar" de sexualidade? (Pessoalmente, não acredito que haja uma troca tanto quanto uma descoberta.)
Acreditam na existência de G4P, ou acham que não passam de homens bisexuais não assumidos?

Ai a Gula senhores, a Gula.... [TMI XIII]

E os coelhos contratacam, com mais um set de perguntas... sobre gula... a todos os níveis e eu como guloso que sou, resolvi responder :P

1. Snacks... doce ou salgado?

Hmmm tenho que ser honesto e dizer que vou mil vezes mais pros doces. embora seja um guloso no geral.

2. Qual era o teu snack preferido quando eras mais novo?

Hmmm se não estou em erro, era um empate entre ovos kinder e aqueles pauzinhos de pó agridoce - que era super ácido mas era doce? adoraaaavaaaa, comia ás toneladas

3. Qual é o teu snack preferido actualmente?

Chocolate. Dêm-me um saco de chocolate do meu tamanho, tranquem me num quarto, e só saio de lá quando não houver mais.

4. Snacks saudáveis são ______.

... Invenção dos nutricionistas. Ai que gula, já sei, vou comer uma cenoura, porque é "o doce da natureza". Aham. é isso mesmo.

5. Leite vai bem com que tipo de bolachas? Molhas a bolacha?

Cookies de chocolate. Tecnicamente leite vai bem com tudo, adoro leite - faxavor não levar prá cueca - e estou sempre a beber. Ao natural é ótimo.

6. Como é que comes Oreos?

Eh pah, eu gosto muito de as abrir e lamber o meio, mas depois nunca faço aquela mariquice de voltar a montar a bolacha, como primeiro a metade com o creme e depois a sem o creme.

7. Qual é o teu snack preferido quando vais ao cinema?

... Beijos contam? Se não, sou rapaz de comer pipocas à bruta.

8. Bolos, tortas ou tartes?

Tarte de amêndoa SFFV

Cortesia do meu Instagram.

9. Chantily instantâneo em lata ou tradicional de bater?

Batido. Dá imenso trabalho e ás vezes fica Mole - segundo o namorado, não tenho jeito para bater, e sou alvo de bullying por isso. tudo injúrias à minha pessoa. - dá mais trabalho mas sabe bem melhor que as de pacote. 

10. Batatas fritas, salgadinhos, Cheetos, Fritos...?

Marcha tudo. Há dias em que acordo e fico obcecado em comer qualquer coisa dessas e não descanso até comprar e comer tudo de uma assentada 

11. Gelado preferido?

Ben&Jerry's qualquer sabor sabe bem, é um paraíso na boca.

12. Comida mais estranha que comes como snack?

Hmmm bolachas maria com paté de sardinha, salmão fumado e compota de pêssego... torresmos e leite com chocolate... todo eu tenho um estômago de grávida no segundo trimestre.

BÓNUS
Comida e coiso-e-tal, combina? Conta-nos tudo!

Chantilly é cliché mas combina. Chocolate também. Gelo conta como comida? se sim, também. e compotas num geral sabem bem. Não me perguntem como, creiam apenas na minha palavra xD

Coisas de Pobre - II

Vamos à ronda semanal de coisas de Pobre:

Tirar selfies ao pé de carros de luxo na rua.
Sendo realista, eu sei que grande parte da população nunca vai ter um Ferrari ou um Lamborghini.
Exatamente por isso, é extremamente deprimente entrar numa qualquer rede social e ver um auto retrato tirado encostado á porta do carro, num qualquer parque de estacionamento na rua.
Se é para ostentar, ostentem coisas efetivamente vossas meus amores.
Ponham a hashtag #vergonhaalheia. 

nível de Pobreza: 9

Guardar o papel de embrulho dos presentes.
É um gosto dar prendas.
Até àquele momento constrangedor em que alguém abre cuidadosamente o embrulho, e o põe de parte. e uns meses depois, no natal, reutiliza.
O quê, vai haver uma crise mundial que afeta o fornecimento de papel de embrulho e não me avisaram? pois.
(obrigado ao Mark que me lembrou disto nos comentários)

nível de Pobreza: 6

Só usar roupa de marca, mas comprar os medicamentos genéricos mais baratos.
Porque obviamente, é bom saber priorizar.
Saúde em primeiro lugar... 
Oh espera,

nível de Pobreza : 10

Já sabem, deixem as vossas sugestões de coisas de pobre na caixinha de comentários!

Avril Lavigne

Quanto mais vídeos vejo da Avril Lavigne mais teorias desenvolvo.

1. Ela é um vampiro, e vai eternamente ter cara de 17 anos.
2. Ela fez um pacto com o Demo, e vai eternamente ter cara de 17 anos.
3. Ela usa um ótimo creme de leite de burro que a faz ter eternamente cara de 17 anos (quero o nome sffv)
4. Ela é um holograma como tal não envelhece e tem eternamente cara de 17 anos

50 sombras de gay

Lembro-me de, na minha adolescência, quando lentamente comecei a aceitar a possibilidade de que se calhar até era gay – caso não fosse já dolorosamente óbvio para quem abrisse a minha pastinha secreta do porno e presenciasse aquela festa da salsicha - ter sentido alguma falta de ter com quem falar sobre estas dúvidas.

Na zona onde cresci nunca houve grande comunidade LGBT, e não havia propriamente muito para onde me virar – ou talvez na altura não houvesse por não ser tudo tão mediatizado e visto com tanta naturalidade como agora... pelo menos pelos Algarves.

Então, na minha cabeça, criei uma fantasia.

Quando eu for gay – não gozem, eu tinha prai 15 anos okay? - vou conhecer uma comunidade gay de pessoas fofinhas e compreensivas que se aceitavam umas ás outras, porque afinal intrinsecamente somos todos o mesmo e passamos por adversidades e preconceitos semelhantes.

aquelas coisas todas familiares muito típicas de anúncio de margarina na televisão domingo de manhã, que só funcionam bem num anúncio de 20 segundos

Obviamente, que isto deu mau resultado como sempre que acontece o inevitável choque com a realidade, porque a realidade é muito mais cinzenta do que a expectativa fantasiada por uma mente adolescente.

Porque há todo um set de padrões dos quais não estás à espera quando "entras".
Vão olhar para a tua altura, para o teu corpo, para a tua cara, para os teus trejeitos, para as tuas roupas e até para a maneira como falas, e acabas por sair de uma lupa social para saltar para outra.
E quando não estás próximo dos padrões, não vais receber sequer dois olhares.

Não que as pessoas na comunidade sejam más e horríveis e que eu seja uma grande vítima, mas para uma alminha campónia nada habituada a essas coisas - acho que ajudou imenso ao choque eu lidar mil vezes mais com raparigas do que com rapazes - que esperava toda uma onda new age de aceitação foi enorme um choque levar com rejeições porque era “muito peludo” ou “feminino demais” “ou não feminino o suficiente”.

Não sei se alguma vez viram Mean girls, mas se viram, de certeza que se lembram da cena do almoço, em que a novata é apresentada aos diferentes grupinhos, que estão todos seccionados por mesinhas (para quem não viu tá aqui em baixo):


Sem exageros, a comunidade gay é a personificação desta cena especifica.
Só que não te dão um mapa à entrada e tens que ir descobrindo os grupos por ti mesmo, geralmente por tentativa e erro, com muitas portas na cara

Há os bears, os twinks, os jocks, os discretos e toda uma panóplia deles (que eu não sabia todos, mas que podem ler aqui, neste estudo a decorrer sobre os grupos sociais gays e segundo o qual sou um pup ), que – ao contrário do que eu pensava – não têm por hábito misturar-se muito.

É óbvio que temos todos direito a gostos pessoais - quem é que não tem um "tipo" de gajo, ou gaja? temos todos pelo menos uma vaga ideia do que gostamos, nem me venham com tretas - e nem acho que toda a gente deva comer tudo o que lhe cai no prato.

Mas não deixa de ter piada, toda a ironia cósmica, que um dos grupos sociais mais estigmatizado na sociedade atual por não se encaixar nos parâmetros, tenha ele próprio tantos parâmetros específicos.

E vocês - leitores gays:

Há caracteristicas que são sobrevalorizadas na comunidade gay? e Menosprezadas?

Sentiram alguma espécie de choque quando foram expostos à comunidade da primeira vez?

Alguma vez foram rejeitados por não se enquadrarem num certo tipo de grupo?

E pros restantes leitores 

(que não sei mesmo se querem comentar alguma coisa sobre o assunto xD)

O que têm a dizer sobre o assunto( não sei literalmente o que hei de perguntar)?

Está chuva lá fora, e o céu está cinzento.
Estou cheio de moleza e com a barriga cheia de toooodas as porcarias de páscoa.
Apetecia-me ficar a noite em casa de pijama a ver um filme ranhoso e a comer pipocas de microondas... mas sem ele não tem piada.
Sugestões para um encontro à noite com mau tempo aceitam-se, porque mesmo que digam que beijos à chuva são românticos, era sempre agradável ter um programinha complementar.

Gulodices:

E pronto, porque não é só o Shoes que tem direito, a ter momentos Martha Stewart, cá fica uma aventura culinária, para finalizar este assunto todo da páscoa:

Coração de papel

Na América em Ohio, um casal com 70 anos de casamento morreu com 15 horas de diferença.
Dia 12 de Abril, morreu a mulher, Helen Felumlee, e no dia seguinte, o marido Kenneth Felumlee, seguiu-lhe os passos.
(Quem quiser pode ler a notícia no idioma original, aqui)

E eu sei que não é uma notícia propriamente feliz, mas são estas pequenas coisas que me fazem acreditar no verdadeiro amor.
Hoje acordei meloso, processem-me

Religião

A propósito da Páscoa, esta "Sexta feira Santa", cá em casa não se comeu carne.
E eu revoltei-me imenso com isso, porque não somos católicos minimamente praticantes - não há cá missas de domingo, etc etc etc -, e eu em particular nem católico sou, por isso não me faz sentido nenhum.

Não gosto da base que praticamente todas as religiões organizadas consciente ou inconscientemente seguem, de se basear no sistema de recompensas e culpa, incentivada pelo julgamento dentro das  próprias comunidades religiosas (igrejas, irmandades, qualquer que seja o termo).

As coisas boas são de Deus, as coisas "más" são do Demónio, logo, se és bom, vais para o céu, se és mau, vais para o inferno - ou quaisquer outros equivalentes - , e quem sabe dessas coisas é a bíblia, ou o pastor, ou uma qualquer figura escolhida para guiar os crentes.

E esses mesmos crentes, que rezam imenso, passam dias na igreja, e dão oferendas para a igreja são aqueles que muitas vezes levam vidas duplas com condutas completamente desprezíveis e valores morais dúbios, mas que estão "salvos" por serem religiosos

Isto é a vida real, não é Judge Judy, acho que não temos uma entidade omnipotente sentada numa cadeira a olhar para nós de um qualquer ponto e a escolher quem é bom ou mau e merecedor de perdão, quando num geral nem há nada que ser perdoado.

Não digo com isto que Deus não existe.
Apenas não o engulo como as religiões o pintam.
Desculpem lá qualquer coisinha.

Digam-me de vossa justiça:

São religiosos?

O que pensam a propósito?

Não amam a irmã sofia?

Páscoa Feliz Leitores

Porque isto sim é uma mensagem de Páscoa com profundidade.

Vamos falar de... Inveja

No Judaísmo acredita-se que a inveja só é considerada pecado quando existe o desejo de tirar algo do outro. Quando é em tom de admiração, é vista como estímulo para o desenvolvimento material e espiritual.
Daí veio a expressão "inveja santa" ou "inveja boa", uma espécie de incentivo para o crescimento.

A verdade é que situação repete-se vezes sem conta.
Quando estás na lama, com problemas e em baixo, as pessoas pululam à tua volta, quais abutres de roda da carcaça. todos cheios de conselhos e palavras encorajadoras.
Tens imensos amigos quando estás na merda. Querem todos ver o show.
Mas a partir do segundo em que as coisas começam a correr bem, 90% dessas pessoas afastam-se automaticamente, porque há um certo incómodo com o sucesso alheio. Porque já não estás partido, e já não estão em posição de superioridade.
Quem nunca teve aquele/a amigo que se dá super bem connosco enquanto estamos os dois encalhados, mas mal arranjamos alguém, nos passa a olhar de lado?

Até que ponto é que a inveja é aceitável?
Existem determinados ambientes em que é mais propícia e encorajada a sua existência?
As pessoas sentem-se ameaçadas pelo sucesso alheio?

Devious Maids

Eu que andei a choramingar compulsivamente quando acabaram as Desperate Housewives - a minha série de culto. - quase tive um colapso quando soube que o Marc Cherry tinha um projeto novo, Devious Maids, cheio de mistérios, glamour, romances e dinâmicas inter-pessoais como tão bem me habituou (I could gag on all that drama).
Acabei agora de ver o finale da primeira temporada, que andei a guardar meses... e adorei!
Domingo estreia a segunda temporada e eu mal posso esperar.


Já agora, quem é que faz a porcaria das traduções dos títulos?
Devious maids não é traduzido como Criadas e malvadas.
Devious quanto muito é "trapaceiras" ou "matreiras", agora "malvadas" pelo amor de Deus, tiraram um curso de inglês daqueles do correio da manhã?

O Assanhado

Como já aqui referi, trabalhei uns tempos num supermercado, e lidava constantemente com o publico.
Começou tudo num dos picos de atividade turística aqui da zona.

Não me lembro especificamente de quando foi, mas vou arriscar e dizer que foi numa Páscoa.
No meio de imensos clientes, passou um rapaz girito pela minha caixa - nem lhe prestei grande atenção, as filas eram intermináveis, e o patrão queria que 3 empregados fizessem o trabalho de 8, por isso era um vê-se-te-avias completo - e eu fiz uma piada qualquer e ajudei-o a colocar as compras no saco, enquanto ele pagava pelo multibanco.

E aqui vamos esclarecer que eu nunca dei esperanças ao moço, isto não é um daqueles casos de mãozinha a roçar, música romântica e tal.
Sempre fui bastante simpático com as pessoas num geral, e com os clientes em particular - ainda hoje tenho velhotas minhas antigas que me vêm na rua e vem dar dois beijinhos, só porque falava cordialmente com elas - limitei-me a atendê-lo bem.

O rapaz foi-se embora e eu fiquei a atender outras pessoas sem ligar muito ao assunto.
No dia seguinte, quase na minha hora de sair, o mesmo rapaz volta à minha caixa, muito simpático e tal, a tentar dar conversa, quando o que eu queria era sair daquele inferno consumista e ir para casa.

E lentamente, começou a tornar-se rotina quase diária, o dito rapaz - que até eu com o meu gaydar avariado conseguia detetar a milhas - vir ao supermercado, e esperar religiosamente na minha fila, por maior que estivesse, muitas vezes só para comprar um pacotinho de pastilhas, uns lenços ou um chocolate.

Para vos contextualizar, tenho de admitir que eu tenho um grande problema.
Demoro milénios a perceber quando alguém está interessado em mim.Não é por mal, mas se não estou interessado, podem ter uma seta de neon no rabo a dizer "parking disponível" que eu não vou reparar.

E isto não dá jeito nenhum, porque se fosse mais perspicaz nessas artes da rejeição, talvez tivesse evitado esta e outras situações constrangedoras.
Adiante

Se durante umas semanas, eu deixei passar completamente ao lado, a dada altura, começou a tornar-se dolorosamente óbvio que o rapaz estava interessado em mim, tendo em conta que entrava supermercado adentro e ia à procura de mim com a maior cara possível de "põe-me no espeto e chama-me rodízio".

Chegámos ao ponto em que algumas das minhas colegas de trabalho - e os seguranças - já reparavam e comentavam.
Quando me via na rua, seguia-me a uma "distância segura" e fazia adeus, e o que para muitos poderia ser um boost de auto estima, para mim tornou-se uma história de terror rasca.

Começou a tornar-se incómodo, ao ponto de ter deixado de ir ao Mc Donalds - onde ele trabalhava - com medo de o encontrar.

Um dia qualquer, já findas algumas semanas com a loja mais vazia que o costume, entra o rapaz, disparado, e nem se dá ao trabalho de ir aos corredores buscar qualquer coisa simbólica como de costume, vai á minha caixa, aproxima-se de mim, dá me um papel e diz "liga-me", pisca o olho e vai-se embora.

E eu, que não estava minimamente interessado... deitei fora o papelinho e não lhe liguei.
E ele voltou a ir lá e a dar-me outro papelinho.
E outro.
E outro.
E eu posso não ser pró nestas coisas da rejeição, mas acho que não há forma mais diplomática de dar um pé na bunda de alguém que este. Se houver, avisem-me.

Um dia qualquer, vai lá com um amigo, e eu a rezar para que ele não me reconhecesse - por milagre - , ou para haver um sismo que engolisse a minha caixa para as profundezas do inferno, e ao dar-lhe o talão, a seguinte conversa desenrolou-se toda num tom imensamente flirty.

Ah, e no talão não vem o número de telefone do Miguel?

... Não.

De certeza?

Sim, de certeza

Oh, porquê?

Porque o Miguel não está interessado, caso não seja óbvio.

Ai nossa, que bruto, *risos*

Passados uns dias, veio, com dois amigos, à minha caixa - surprise surprise - comprar preservativos - como se a situação não fosse já constrangedora suficiente -, pagam a conta, e qual flashmob de badalhoquice, começam aos beijos de língua os três, tipo isto:

E ficam nisto uns 10 minutos, com direito a gemidos, mãos nas calças etc etc.
Acabam o serviço, o rapaz olha para mim, pisca-me o olho com um sorriso estilo "vês o que perdeste?" e vai-se embora, deixando-me com a maior cara de tacho de sempre, e com uma fila enorme de clientes á procura das câmaras dos apanhados.

E foi a última vez que o vi.
Fiquei a saber uns tempos depois, que antes de mim, se tinha feito hardcore a um dos seguranças, e a um rapaz do talho.
E até hoje penso agradeço à minha intuição que até foi amiga.

Já agora deixo a pergunta:

Qual foi o caso mais engraçado de interesse não reciproco que já vos aconteceu?

E como lidaram com ele?

O mundo seria um lugar bem melhor

Se eu cantasse - e coreografasse mal e porcamente - isto na rua de phones postos , e as pessoas não olhassem para mim como se eu fosse sacar de uma uzi da mala e fazer um massacre como os que se vêm nos telejornais.

Badalhoquices

Sabes o que é que eu queria mesmo muito muito muito experimentar contigo?
uma coisa que nunca fiz com ninguem
e que sei que vamos os dois ter imenso prazer a fazer
chega a uma altura que vai custar
mas no fim sentimo nos satisfeitos

o q?

rodizio de pizzas.
ahahahahah

ahahahahaha
ai eu n acredito nisto
ahahahahah
opa so tu
ahahahah

Uma pessoa já não pode dizer nada perfeitamente inocente?
sinceramente, mentes poluídas.
tsc tsc.

Coisas de Pobre - I

Ora, já queria criar uma rubrica há imenso tempo, e como hoje ultrapassei as 10 mil visitas, resolvi presentear-vos meus queridos leitores - que são todos gente ryca e phyna.

A pobreza é acima de tudo um estado de espírito.
E Afinal, quem nunca viu aquelas coisas que são mesmo... coisa de pobre?
E nem é pobreza do estilo "não tenho dinheiro" (que com essa nem se goza) é pobreza do estilo "quero ser rico e fazer figura, mas figura, faço só de palhaço"
E é dessas coisas de pobre que vamos falar, com direito a classificação na escala de 1 a 10 (com gifs apropriados.)

Tirar fotos no provador com a roupa que não compraram, e postar nas redes sociais
Sim, estou a falar contigo, cara amiga que tens um féshio blog e em vez de comprares aqueles calções da bershka em promoção, tiras uma foto com eles e os postas no blog com o marcador "Outfit of the day" ou "Look do dia"

Nota de Pobreza: 8

Comer mais que três amostras daquelas bancadas promocionais e dizer "Ah vou pensar"
Tá bom, a gente finge que acredita que vais comprar uma embalagem de iogurtes depois de ter comido três iogurtes gregos feito refugiado de guerra e fingido que estava a ouvir a menina das promoções.
Aham.

Nota de Pobreza: 4

Comprar um iphone porque está na moda, mas almoçar todos os dias macarrão com atum em lata e maionese porque não tem dinheiro.
Ah tá né, sem comentário possível.

Nota de pobreza: 10

Digam de vossa justiça:

Que outras coisas de pobre conhecem? (quem sabe não as cito no próximo post?)

Preguiça

... é isto pessoas, passar a tarde a ver drag race -Bianca FTW -beber chá e comer bolos, porque me aborrece escrever qualquer coisa decente.

Pôr do sol

Encarava-te diretamente, com os olhos semicerrados e a cabeça sobre o meu colo.
A minha mão percorreu te a cara lentamente, traçando os contornos dos teus olhos, e a maciez dos teus lábios presos num sorriso tímido.
Curvei-me e beijei-te levemente, saboreando-te de encontro a mim.
Ao longe o sol punha-se, vagaroso.

Gosto de ti, tolinho.

E ficámos ali uns minutos que pareceram uma eternidade.
Quase que aposto que foi o sol, que parou por uns segundos, para te apreciar, enquanto nos banhava de carmesim e laranja.
O sol é um romântico.

Vamos Falar de... Sexo

Pode parecer exagero... mas por experiência própria, é verdade.
Esta coisa do sexo é toda muito complexa.
Pode parecer tudo muito natural e orgânico e certo na altura, mas há todo um timing nestas coisas, afinal, a verdade é que ninguém liga novamente ao gajo que liberou a caverna ao ali baba e aos quarenta ladrões sem esperar pelo menos uma noite - porque já ninguém acredita nas mil e uma noites.

Quando é que é demasiado cedo para se ir para a cama com alguém?
Há algum número mínimo de encontros para "esfregar a lâmpada e pedir o desejo"?  - Eu no outro dia disse que talvez a partir do 5º não fosse má ideia, e gozaram comigo e perguntaram se queria virar Madre Teresa.
E um máximo?(sim porque a partir de certa altura também é demais agarrar-se á decência né)
(Não sei que raio se passa comigo, que hoje estou virado para as mil e uma noites)

Antes de encontrares alguém, tens de te encontrar a ti mesmo.
É uma frase que tenho sempre presente.
Não sei sinceramente quem disse isto, nem se alguém para além de mim já o disse, mas é uma grande verdade.
Vejo muita gente procurar incessantemente alguém que lhes preencha o vazio, que os complete, e falhar miseravelmente, vezes e vezes sem conta.
O que é um bocado óbvio, porque  se nos encararmos como uma coisa partida e incompleta, nada nem ninguém vai consertar isso.
Vão sempre ser arranjos temporários, até nos apercebermos que aquele não serve e querermos o próximo, quando o problema está em nós, e não neles, porque o vazio sentimos, só pode ser preenchido por nós próprios.

Grindr - Uma história de amor... ou não

Hoje é o dia internacional do beijo.
Que assunto mais apropriado para discutir neste dia senão o grindr?

Para quem não sabe, grindr é uma rede geosocial, que permite a gays marcarem "encontros", isto muito resumidamente. Já ficam a perceber melhor no que consistem quando lerem o restante do post.

Lembro-me de ter ouvido falar pela primeira vez no grindr em 2010, num espetáculo de stand up da comediante Kathy Griffin.
A dada altura ela comentou (parafraseando livremente):

"E aquilo é fantástico. Eu postei uma foto dum gajo musculado e disse que estava á procura de alguém que me enfiasse uma lâmpada rabo acima, e recebi imensas propostas de homens interessados".

E vou confessar, que pensei que fosse uma coisa exagerada para fins comédicos, afinal, ninguém no seu perfeito juízo iria fazer isso, certo?
Longe estava eu de saber.

Passados uns anos, acabei por ceder à curiosidade, e sacar a aplicação para o meu telemóvel.
Fiz uma conta, muito básica, um nickname, sem foto nem informações, só queria ver como aquilo era, qual era o interesse todo.
E pareceu-me um tédio de morte. liga-se o GPS e vêm-se fotos de homens, organizados por proximidade geográfica dos mais perto, aos mais longe.
Nada de mais.
Não percebi o interesse daquilo, nem nunca cheguei a interagir com ninguém.

Um dia, meses mais tarde, num laivo de aborrecimento resolvi criar um perfil falso.
Uma foto dum rapaz bonito e jeitoso (vide foto aqui, tirada do google), nome fictício, idade a altura,  liguei o GPS e esperei.

E nem 5 minutos se tinham passado, já tinha 20 mensagens à espera na caixa do correio.
E quando as comecei a ler fiquei extremamente traumatizado.

Perguntas pequenas e diretas inundaram-me o ecrã, ás dezenas:

"Ativo ou passivo?"

"Moras aqui perto? Queres vir até cá a casa?" 

"Que queres fazer?"

Tudo acompanhado de 50 mil fotos de pilas e rabos - juro, nunca tinha visto tantas pilas na minha vida, um verdadeiro rodízio virtual.

Ainda assim, resolvi dar o beneficio da dúvida.
Afinal, ainda agora tinha entrado, podia ser só a primeira horde de utilizadores extremamente pervertidos.
Mas não.

Na hora e meia em que tive o perfil aberto, as propostas indecentes choveram sem eu precisar de fazer nada.
Um casal das redondezas que queria um menage a trois, e que me ofereceram transporte e estadia em casa deles.
Um senhor que me mandou as coordenadas GPS do hotel dele, e com infinito charme e eloquência me disse "Tenho preservativos e lubrificante". Como se isso fosse uma proposta irrecusável, e eu devesse pegar no carro e ir a correr para o hotel ter com ele.
E cheguei ao cúmulo de ter um rapaz, que queria Insistentemente - em pleno 2014 - ter sexo desprotegido comigo (ou com a minha personagem vá).
Um perfeito desconhecido que só viu no ecrã do smartphone, numa solarenga tarde de Inverno, que podia perfeitamente ter sífilis, gonorreia, herpes ou sida. mas que era giro.

Findo esse tempo, aborreci-me, eliminei os perfis - o falso e o meu, anónimo - e disse adeus ao grindr, até nunca mais, ainda num misto de confusão e vergonha alheia por ver ao que se sujeitam e como se mostram  muitos gays "com fominha".

Não, não sou daquelas pessoas púdicas que condena sexo casual.
Nem sou besta para pensar que isso não existe e que é muito errado e que devia toda a gente ter vergonha por fazer sexo em vez de "fazer o amor".
Têm pila, usem senão cai, meus filhos.

Mas eu sou um romântico, processem-me.
Gosto de flirtar.
De trocar olhares.
De pagar bebidas - quando não estou teso que nem um carapau - e trocar histórias.

Gosto da conquista, muito resumidamente.

E não vejo aonde está a conquista e o romance em rebarbar com 50 dick pics de enxurrada, e nenhuma da cara, ou com um "vamos ali à esquina dar uma queca, porque estás mesmo aqui ao pé, segundo o GPS".

Encantador.

Conselho do dia

Nem sabia que se aplicavam os anais, quanto mais que se r-aplicavam.
As coisas que não se aprendem numa loja de bricolage, hein?

Campanha solidária "Ajude o namorado"

Pessoas que lêem o blog do namorado.
Hoje é o dia.
O namorado diz que está velho e baralhado, a idade não perdoa.
Vamos todos fazer uma vaquinha e comprar-lhe uma embalagem de calcitrim e pagar ao Pedro Granger para lha ir entregar em mãos em trajes menores.
Ajudem esta causa.
Por um mundo melhor.
Por uma blogosfera melhor.

O romance ainda não está morto [TMI XI].

E as borboletas fizeram um tornado no meu estômago, e ameaçaram sair-me pela boca fora, enquanto esperava pelo carro dele ajeitei mais de mil vezes a camisa, o cabelo e os sapatos até ele chegar. 
Os faróis do carro rasgaram a escuridão, e aproximou-se em marcha lenta.
Um formigueiro suave percorreu-me o corpo, um misto de excitação e medo.
Abri a porta, e bastou um sorriso daqueles que só ele sabe dar - doces e serenos - para tudo ficar subitamente bem.
E enquanto lhe passava a mão pelos cabelos escuros e seguíamos viagem, senti-me novamente em casa. 

E o resto? 

Isso fica no segredo dos deuses.

Só porque estou no espírito, resolvi vir responder ao desafio dos coelhitos, sobre romances amores e desamores. a ver o que sai daqui:

1. Quem foi a primeira pessoa a dizer-te "Amo-te"? (a mãe não conta!)

Curiosamente foi um rapaz com quem estive pouco tempo e não era nada reciproco xD

2. Quem foi a primeira pessoa a quem disseste "Amo-te"?

... Hmmmmmmm..... Se não estou em erro... ao primeiro rapaz com quem fui para a cama. Se bem, que analisando bem a coisa, aquilo não foi tanto amor quanto isso, mas o calor da situação toldou um bocado a análise.

3. Amor à primeira vista ou um amor que vai crescendo?

Não acredito no amor à primeira vista per se. atração à primeira vista sim, perfeitamente possível acontecer e depois desenvolver, agora amor à primeira vista pelo menos para mim é impossível, porque para amar alguém tenho que conhecer a pessoa minimamente... e à primeira vista isto não acontece.

4. Quem foi aquela paixão que de repente desapareceu?

Hmmm assim de repente... talvez o hétero. frisemos o "paixão"

5. Um único amor de uma vida, ou mais do que um?

Não acredito que haja só um. Não acredito mesmo nisso. Deve haver uma escala de compatibilidade amorosa, os com uma compatibilidade enorme devem ser é percentualmente menos, mas acho que há mais que um por vida.

6. Alguma vez te arrependeste de dizer "Amo-te"?

Já.

7. As músicas românticas são tolas?

São. Mas o amor é uma tolice, seria impossível as musicas românticas não o serem.

8. Qual é a tua música romântica preferida?

Okay, fui buscar o vídeo, acabei a ouvir a música 5 vezes seguidas e a cantar. Sim. Eu sei. Oh pah. shiu.

9. És romântico?

... Feliz ou infelizmente sou e muito. Adoro mimar e ser mimado.Surpresas românticas, prendas com valor sentimental, passear de mãos dadas pela rua - E não, não compreendo as pessoas que se choquem com isso, é mão na mão, não mão na pila. - Dêem-me velas e passeios na praia, chocolates e canções melosas e está tudo bem.

BÓNUS
Alguma vez disseste "Amo-te!" no calor do sexo? Isso conta?

... Ai o que eu já não disse durante o sexo... se adicionarem um M, também é provavel que sim. ahahahah

Borboletas no estômago

Ora pessoas, tenho andado ocupado ultimamente, por isso nada de blog.
Era só para avisar que o Miguel não morreu, e que vai dar uma ronda pela blogosfera ainda esta semana....
Se bem que estas borboletas no estômago ainda vão acabar por dar cabo de mim antes disso.
Ai ai.

Encontros

1º Passo:
Combinar o encontro.

Expectativa

Realidade

2º Passo:
Preparar-se para o encontro

Expectativa

Realidade

3º Passo:
Look do dia do encontro

Expectativa

Realidade

Bridegroom

Andava há meses e meses para ver este filme, mas nunca tive coragem.
Hoje lá consegui ver, com um lencinho na mão e muito fungar pelo caminho, e agora vou lavar a cara que os meus olhos devem parecer duas toranjas, e deixo aqui esta citação que resume tudo.

"Se querem tornar amar ilegal, deveríamos ser todos foragidos no amor."
MtRaylor

5 formas para qualquer casal passar de adorável a detestável

Comecemos por frisar que eu não sou daquelas pessoas que odeiam casais.

Não tenho aquela coisa de ver um casal feliz e desejar que tenham ataques de diarreia explosiva, só porque na altura estou solteiro (Tenho uma amiga numa relação há uns 7 anos, durante a maioria dos quais estive solteiro, e damos-nos maravilhosamente bem, nem lhe rogo pragas de inveja nem nada, ate os acho dos casais mais amorosos de sempre)

Mas a verdade, é que há pequenas coisas que alguns casais fazem, para mostrar que estão muito bem e muito maravilhosos, que me dão vontade de os jogar para dentro de um vulcão em atividade.

A vontade por osmose

Okay, eu sei que é fofinho dizer que se faz coisas em conjunto, estão numa relação, é perfeitamente natural, e um "nós" sai de vez em quando. Mas depois há aqueles casos extremos, em que deixa de existir uma opinião individual, e passam a comportar-se como se tivessem sido fundidos no cérebro com um maçarico:
"Nós gostamos de comida indiana"
"Nós vamos sempre á sessão das 7"
"Nós não vemos esse programa"
"Nós não vamos a bar X".
Yah, já percebemos. São extremamente felizes e em sintonia. yay.

As alcunhas carinhosas.

Gosto de pôr alcunhas carinhosas aos meus namorados.
Coisas simples e fáceis de decorar.
Mas uso-o com decoro.
Não é isso que me irrita.
São aqueles casais que usam alcunhas carinhosas em toda a santa frase possível e imaginária.
Tive uns vizinhos assim há uns tempos.
Odiava-os de morte, maioritariamente, porque acabavam todas as frases com "babe".
E era assustadoramente parolo ouvi-los à conversa:

Levaste o lixo babe?

Sim, levei Babe

Okay, é que o jantar está quase pronto babe

E o que fizeste babe?

Acabar as frases um do outro:

CONSTANTEMENTE.
Não.
Não é adorável quando é mais de 5 vezes seguidas.

"E então entrámos..."

"...Na carruagem errada"

*RISOS*

E não, ninguém fica com vontade de ser como vocês.
É irritante. Perturbador, tipo crianças do milho.

E foi assim que nos conhecemos:

Okay, uma vez, adoro.

Duas vezes, ouve-se bem.

Três vezes passa se for bem engraçada a história.

Mais que isso...

Bem, vamos ser realistas, Isto não é a SIC em dia de são Valentim e não me cheira que a vossa história de amor no MC Donalds do Meco tenha mais charme que qualquer comédia romântica que passe intermináveis vezes na TV.

A partir desse ponto, vou simplesmente começar a rezar aos orishas para morrerem os dois engasgados na própria saliva.

Roupas a combinar:

Tipo.... Não.
Apenas não.

Sabedorias de Domingo à tarde

Então, que tal de Domingo?

Ai cala-te está um tempo ótimo e não fiz nada o dia todo, fiquei na cama feito lontra a levar com o sol na tromba,.

Preguiçoso.

Estou mais mole que a pila do Camilo de Oliveira

*risos*

Para aquelas pessoas fofinhas que tiram fotos aos bilhetes dos festivais de verão e colocam no facebook para fazer inveja:

E espero que um cão venha e vos coma os bilhetes, os vomite e vos envie o resultado por correio com um postal a dizer "Vai lá ao festival agora cabrão".

Retornaremos agora á programação normal do blog.