Pistantrofobia
quarta-feira, 19 de março de 2014
E eles vão e vêm.
Entram na minha vida como brisas doces de Verão, promessas e surrisos, e saem como rajadas de vento nórdico, que me congelam temporariamente com os seus uivos.
E por esta altura já devia ter aprendido alguma coisa.
Devia usar as cicatrizes como armadura no coração, contra promessas e sorrisos bonitos. Devia fechar os portões e ser cauteloso.
Mas não consigo.
Não consigo deixar de gostar de gostar de pessoas.
De precisar de amar. Uma dependência que acabo por satisfazer mal me aparece a hipótese.
E sei que o próximo que vier, me vai dar a volta à cabeça.
Que me vou jogar de cabeça e cruzar os dedos à espera que dê certo.
E sei que acabo por partir o pescoço figurativo, e acreditar que o próximo é que é amor.
Porque amo demais.
Li que Pistantrofobia é o medo exagerado de confiar nas pessoas, devido a experiências negativas do passado.
Eu chamo-lhe inteligência emocional. E preciso de alguma, urgentemente.
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Não devemos confiar em demasia, mas também não devemos ter medo de confiar. Agora que escrevi isto parece-me um bocado contraditório, mas não devemos não confiar de todo.
ResponderEliminarTodos passamos pelo mesmo...queda, após queda...mas a cada queda, mesmo sem nos apercebermos vamos aprendendo mais um bocado...
ResponderEliminarSer cauteloso não significa fechar os portões, significa ter mais cuidado em quem deixas entrar na tua casa. Acima de tudo estás tu, e não podes esquecer nunca isso.
ResponderEliminarFiquei a conhecer um novo termo, nunca tinha ouvido falar dele, e apesar disso pode me dar jeito, quando voltar a abrir os portões e ser menos cauteloso. :-)
ResponderEliminarQuando caíres 7 vezes, levanta-te 8
ResponderEliminar;)
olha eu prefiro pessoas como tu, porque sou assim também :)
ResponderEliminarr. é verdade
Cara alegre homem! Depois de uma queda, aprendes uma nova forma de caminhar. (acho que isto não é bem assim, mas é parecido).
ResponderEliminarPois, eu chamo-lhe bom senso.
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