E se Jesus fosse gay?

terça-feira, 17 de junho de 2014


Isto não é um ataque á religião cristã, não me saltem já para cima pessoas extremistas, que não estou a afirmar nada.
É apenas uma hipótese (Como a hipótese que circula há anos e anos de que Jesus teve filhos com Maria Madalena.) que me ocorre de vez em quando - Não sei até que ponto plausível ou realista, mas nem interessa para o caso - quando vejo em reportagens afirmações como "os gays? até aceitava, mas sou católico".

E se por algum acaso, se viesse a descobrir, que o pilar da igreja católica, Jesus, era na verdade gay?

As pessoas deixariam de lhe atribuir importância religiosa?
Continuariam os seus ensinamentos a ter o mesmo peso?
Para onde ia a desculpa "eu até aceitava os gays, mas sou religioso"?
Mudaria alguma coisa a sociedade atual? (tendo em conta que é feita de aproximadamente 31.5% de cristãos )
Alguma vez sequer pensaram no assunto?

Deixo o debate aberto.

7 comentários:

  1. eheheh seria bastante interessante!
    Nunca tinha pensado nessa possibilidade, o que, como católica praticante (sou catequista e tudo) e interessada em tudo o que tenha a ver com a homossexualidade (tema da minha tese o ano que vem) até é estranho não me ter lembrado disso, nem na brincadeira :P

    Não mudaria nada, Miguel. A biblia faz menção inumeras vezes à "imoralidade" da homossexualidade (o que não é mais que uma consequencia natural da época em que foi escrita), por isso para os católicos e outros cristãos que se baseiam na biblia ia continuar a ser uma coisa inconcebível para eles. Até porque, sendo Jesus parte de Deus, nega-se também a possibilidade de ter tido qualquer tipo de relacionamento amoroso/sexual, mesmo com mulheres.

    Já pensei muito nisto, na questão homossexualidade vs religião, e sinceramente estou mesmo convencida que a homofobia não se deve à religião - é sim, uma desculpa para ela. A cena do "até aceitava, mas sou católico" é provavelmente a justificação que as pessoas arranjam para discriminar sem peso na consciência. Até porque dentro da igreja encontrei de tudo, gente que discrimina e gente não discrimina, como fora da igreja. Só os argumentos são diferentes.

    Por isso, Jesus ser gay ou não, seria indiferente para os católicos. Falar-se-ia muito nisso (imagino o escandalo!), mas quem já era contra continuava a embirar com os homossexuais, e quem já não era ria-se um bocadinho e ficava na mesma como estava antes :P

    E pronto, desculpa lá este comentário enorme, mas juntaste dois assuntos que eu gosto muito!

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  2. Muita coisa poderia ser dita e escrita...

    E, Jesus foi cruxificado por menos, muito menos :)

    Era Amor

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  3. Tanto quanto sabemos não nunca nos foi comprovada a orientação sexual do JC (lê jay see que fica fais fixe). Mas ainda que se venha a saber, nós, meros mortais nunca vamos chegar a essa informação. A igreja vai camuflar os gostos do filho.

    dois beijos Miguel *

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  4. E não era? Andava com 12 homens atrás, todos em vestidos compridos... Achas que a Conchita Wurst se inspirou em quem?

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  5. fiquei sem palavras.

    vou ter que fumar um cigarro e beber um café antes de montar um argumento. sei que vou.

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  6. Isso é uma não-questão. Estás a esquecer-te que quem tem um discurso contra os gays é a Igreja e não Jesus. (ainda que com este Papa tenha sido vincado o respeito pelo outro, que alguns membros se esforçavam por ignorar). A Igreja é feita por homens e não por Deus, logo comente erros, às vezes muito graves.

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  7. Das duas uma: ou era gay, ou era casado com a Maria Madalena. Solteiro e descomprometido é que não. Um partido daqueles que transformava água em vinho? Naaaaaa. Não me venham com histórias.

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