Final de temporada de How to get away with murder [reações]:

sábado, 28 de fevereiro de 2015

AAAAAAAAAAAAAAAAH PUTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

OOOOOH A SÉRIOOOO?
AI QUE FALSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
OHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUS

A sério que estás a dar lições de moral? TU?

MINHA GRANDE PORCA!
MAS QUEM É QUE MATOU A LAYLAAAAAAAAAAAAA?
ESPERA, O QUÊ?
NÃO PODE!

OHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUSOHMEUDEUS
Estou de boca aberta até agora.
Preciso do resto NOW.

Socorro, sou a Júlia Roberts

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015


Esperei por ele encostado a um candeeiro.
A rua completamente deserta dava mais para thriller policial, do que para porno, mas hey, as aparências iludem, não é?
Mandei-lhe uma mensagem:
"Estou cá em baixo"
A espera deixa-me sempre completamente extático. duro que nem uma pedra, doido. Contrasta imenso com
veio buscar-me, muito silencioso, com um sorriso sacana na cara, e mantivemos uma distancia de segurança, como dois carros na autoestrada - que correm o risco de ironicamente bater por trás.
Entrámos como flechas para dentro do apartamento, e atirei-o para a cama, e rapidamente passámos dos beijos às dentadas, e das dentadas aos gemidos.

Vesti as calças enquanto ele continuava deitado na cama, ainda a tentar recuperar o fôlego.
"Dás cabo de mim"
o resto da roupa estava desordeiramente espalhado pelo chão, e fui catando as peças do chão, um strip revertido, bastante menos sensual do que fiz há uns minutos atrás.
"Não gostas é?"
Puxou-me para ele ainda nu e suado, e beijou me desajeitadamente.
Ri-me.
"Tens que ir gajo, vou tomar um banho, amanhã trabalho cedo"
Seguiu-me até à porta, descalço e desnorteado e deu-me mais um beijo, enquanto me dava pela milésima vez indicações de como abrir a porta da entrada.

Sinto-me, pela primeira vez em muito tempo, satisfeito e confortável, o que não deixa de ser contraditório, se confrontado com o meu ingénuo Eu de há uns anos atrás, cheio de ilusões sobre principes encantados com um cu grande, uma conta bancária enorme e uma paciência ainda maior.

Ao longe, na vastidão da minha banda sonora mental, tocava pretty woman, alto e bom som.
Ocorre-me que se calhar, se começar a usar preservativos dourados e a cobrar, ainda me aparece um Richard Gere.

Sabes que és gay quando:

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015



Vês os óscares, e em vez de saberes quem ganhou o óscar de melhor banda sonora, ou de melhor Montagem...
(que só por acaso eu até sei mas:)


 as duas únicas coisas que me sabes dizer sobre o assunto, são quem ia bem e mal vestido, e como a performance da lady Gaga foi o momento alto da noite para ti.

Uma questão... de Sorte

domingo, 22 de fevereiro de 2015



Sempre ouvi dizer que se nos esforçarmos, temos recompensas, e que a vida nos corre melhor consoante o o esforço que dispendemos nas tarefas que desempenhamos.
Um Quid pro quo cósmico, que sabe sempre quando fazemos merda, como se fosse o corrector ortográfico do office.
Mas à medida que fui crescendo, reparei que as coisas não são bem assim.
Vejo muitas vezes isso,
Enquanto algumas pessoas se esforçam imenso pelas coisas, há sempre outras tantas a quem tudo aterra no colo, sem esforço. Só assim.
Para a vida correr bem, tens que se ter também uma fatiazinha de sorte.
O que acham do assunto?

Um

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015


um ano inteirinho.
E parece mentira.
Passou a correr.
Ainda ontem escrevia meio a medo, com a impressão que ia começar o mais estranho monólogo que esta blogosfera já viu, cheio de resmunguice e peripécias aborrecidas de mais uma alminha perdida pela internet, mas surpreendi-me com os leitores - e colegas bloggers - maravilhosos que tenho conhecido e que enriqueceram das mais variadas formas a minha vida.
Tenho que vos agradecer, a vocês que seguem as minhas aventuras, e me lembraram porque é que vale a pena manter um blog.
Venha o próximo, e pelo caminho, feliz ano da Cabra, e essas coisas todas.

O Rebound

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015



Seis da manhã.
Agosto.
O calor insuportável do Verão começava a fazer-se sentir enquanto o sol molengão se levantava com as empregadas domésticas e os pedreiros para ver o triste espetáculo.
Enquanto caminhava sem meias, com a camisa desabotoada e o cinto aberto, olhos vermelhos costas arranhadas e cabelo em pé, chegava lentamente a uma conclusão que até ao presente dia me acompanha, tatuada nos meus neurónios...

Mas antes disso, recuemos ao início, uma longa semana atrás quando as minhas ancas ainda não doíam e o meu cabelo não parecia arrancado de uma drag queen em quarta feira de cinzas, pós carnaval.

O amor é fogo que arde sem se ver.
Especialmente quando o amor decide acabar contigo por sms, como quem muda de canal de TV, com um só dedo e um sorriso na cara.

Hmmm... Agora que penso nisto, pode ter sido uma má descrição, mas hey, deal with it.

Depois de todo aquele drama muito típico da pobre bicha campónia e ingénua que pensa que cada cu que come é um potencial marido, sozinho no sofá, como aliás acabaram muitos dos meus assolapados romances (acho que é um padrão, vou anotar isto algures para quando inevitavelmente aterrar no divã de um terapeuta charmoso, for para a cama com ele, dar errado, e precisar mesmo de terapia a sério) cheguei à conclusão que chorar e deprimir não me ia servir de nada, desliguei o ipod com as baladas da minha Toni Braxton , levantei-me e fui para o quarto ver porno.

No dia seguinte, por obra e graça do Destino, ele apareceu.
E agora, para isto ser uma história romântica como deve ser, eu dir-vos-ia que as nossas mãos se tocaram enquanto lhe fazia o troco, e reparei num brilho especial no seu olhar, e todo eu fiz faísca.
... mas vocês não estão aqui para ler um romance como deve ser. vão ler a história de como a pipoca mais doce conheceu o marido, ou whatever.
Não lhe liguei particularmente.

Aliás, sendo perfeitamente honesto, nem reparei na sua existência, eram um grupo grande de férias, alguém me deu um número de telefone e disse "o meu amigo acha-te um gato, liga-lhe".
E eu liguei, super convencido que era o loirinho de olhos castanhos com covinhas que se riu para mim umas quantas vezes.
Podia não casar com ele, mas ao menos ficaria bem servido, afinal era só um rebound

Por isso não é de admirar que quando cheguei ao local do encontro e me saiu o amigo errado na rifa, me tenha agarrado à vodka como um evangélico se agarra à bíblia (e ao porno gay, dentro de casa, depois de ser "curado" pelo marco Feliciano) na esperança que também ela, me mostrasse a luz.
E a noite ficou rapidamente animada.
Ou eu fiquei assanhada.
O que interessa é que no fim de contas ele até nem era feio.
E depois de lhe ter rasgado a t-shirt - que era feia, sejamos honestos - e o ter empurrado para cima de um capot de um carro - e ter traumatizado ligeiramente os pobres dos héteros do grupo - era de prever o resultado deste maravilhoso primeiro encontro.
Resultado este que se concretizou umas mais tarde na cama da casa de férias durante umas boas horas, com direito a dentadas em sítios que não foram programados para serem mordidos, e posições acrobáticas que fariam muitas estrelas  do porno internacional ponderar sobre os seus dotes de carreira, e as suas vistas no acto do fazer o amor em geral.

Despedimo-nos ainda a guardar as cobras zarolhas nas jaulas de elastano, com beijos quentes e um até ás próximas férias, e dou por mim, no ponto de partida deste post, dorido satisfeito e ressacado,  quando recebo uma mensagem no telemóvel com um simples:
"A noite foi ótima, amo-te"
Assim, dito a cru, por alguém que tinha acabado de conhecer na noite anterior, e que se desenrolou num thriller psicológico digno de Óscar, mas isso fica para outra altura, se quiserem saber, e se não quiserem saber ficam a saber na mesma porque me pode apetecer e isto é uma blogoditadura.

E assim chego à tão aguardada  conclusão :
Vodka é a pior conselheira sentimental de todos os tempos.

E antes da internet?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015


Hoje em conversa cheguei a esta duvida existencial.
E antes do manhunt, do Baddoo, do grindr, do tindr, dos falecidos chats do AEIO e da Terra, do MIRC e do messenger, ou até aqui da amiga blogosfera como é que acontecia o romance?
Sim, porque não estou a ser má lingua é o mais comum agora, toda a gente conhece toda a gente através de um ecrã.

Deixo em aberto para debate, surpreendam-me, e comentem, que ainda é de graça.

Cupido, vai à merda

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015



Arranquei a cabeça do último ursinho de peluche, que olhava para mim com um sorriso vago e desafiador, sentei-me no sofá, a comer os chocolates de avelã directamente da caixa em forma de coração, enquanto na TV passava a vigésima notícia do dia sobre a prenda perfeita para a sua cara metade.
Amarrotei furiosamente os postais, todos vermelhos, com detalhes dourados e juras eternas de amor numa bola e atingi-te na cabeça, cheia de cachos dourados.

Olhaste para mim com os teus olhos azuis desproporcionais ao teu pequeno corpo rechonchudo, confuso e arrependido.

Pensei inscrever-te no colégio militar, nos escuteiros , cheguei até a largar-te no meio da 76ª edição dos hunger games, mas parece que nada faz com que a tua flecha atinja o alvo certo.

Talvez deva investir no teu material.
Comprar-te uma caçadeira. uma espingarda.
Um lança misseis com detector de calor.
Qualquer coisa deve funcionar melhor que esse arco.

Sabes que mais?
Estou completamente farto da tua pontaria.

Pego-te pelo pescoço, enquanto estrebuchas e me pedes perdão.
"Para a próxima é que acerto, prometo"
"Abuso infantil!" grita horrorizada a vizinha do prédio ao lado.
abro a janela e atiro-te com força do 4º andar.

Sinto-me vingado... até me lembrar que o cupido tem asas.

Eu ia falar nos grammys...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015


...Mas  vou antes dedicar esta música ao Ricardo costa e ao namorado. vamos dançar uma linda kizombada Mamalhoa style?

Guilty Pleasure

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

É sexta feira à noite, estão tipo 5 graus, e em vez de estar a preparar-me para sair, estou de pijama a comer bolachas e a ver a minha "série" de barraco favorita, enquanto rio que nem um perdido.



Digam-me:
Qual é o vosso maior guilty Pleasure?

A ver se é este fim de semana que finalmente respondo aos vossos comentários e dou uma passada pelos vossos blogs.

E não, não havia clipes pequenos para partilhar.
E sim, eu sei que é muito mau, that's the point.

Sobre os Bissexuais:

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015


São Bi?
Querem comer mulher?
Okay, aceito, acredito e até aprovo.
Comam filhos, comam.

Mas já agora, assim como assim, deixem os homens para nós, beeshas selectivas.
É que já há poucos, e o mercado anda em crise.

Elas agradecem, e eu também.

PS: Apeteceu-me.
PS2: Se não percebem piadas, too bad, so sad.
PS3: Não isto não é a resposta à nossa conversa Aaron :P

O Complicado

domingo, 1 de fevereiro de 2015


Todos nós queremos a mesma coisa.
O grande A. 
L'amour, 
As borboletas no estômago.
Aquela felicidade parva que vem de dentro quando pensas na pessoa, sem grande motivação inerente, aquele conforto de sabermos que afinal, até não estamos sozinhos no mundo.
Porque amigos é muito bonito, é maravilhoso e o diabo aos quatro, mas não é a mesma coisa

E às vezes, acho que passo a sensação de omnisciência. mas eu não sei tudo.
Muito menos sobre estas coisas. Estou tão ou mais perdido que qualquer um de vocês que me leêm.

Apenas sei que isto vai muito por tentativa e erro, e eu tenho tentado e errado bastante - não tenho grandes problemas em admiti-lo - porque os sentimentos são um bocado como um móvel do IKEA. 
Pode parecer muito simples, e até é relativamente simples, mas sem livro de instruções, dá sempre em cagada monumental, e nalguns dedos martelados.

E com esta piquena introdução, vou quebrar a única regra que criei para mim mesmo quando fiz este blog. Nunca falar de uma situação ainda por resolver.

Conhecemos-nos há 3 meses e desde então temos estado algures numa relação.
A típica pergunta "Então, e quando oficializam? Quando passam a namorados?" desmultiplicou-se pelas bocas dos meus amigos.
E ficavam espantadíssimos quando eu dizia "Ainda é muito cedo. estou a palpar terreno. Quero conhecê-lo antes de me atirar de cabeça." Era como se estivesse a falar mandarim subitamente.
O erro maior em que as pessoas caem, é pensarem que isto é tudo automático.Que conheces um gajo, trocam algumas conversas melosas, e BAM vamos cavalgar para o horizonte num cavalo branco a ouvir paula fernandes como música de fundo viver felizes para sempre com 5 filhos adotados de países de terceiro mundo, qual Brangelina.
Envolvemo-nos.
Perdi-me na aventura que é conhecer outra pessoa, com esperanças de algo bom.
adaptei me às diferenças, e aceitei as pequenas dificuldades.
Porque elas estão lá.
E comecei a ceder.
E aqui poderíamos entrar numa ladainha, mas a verdade é que se queres que a tua relação dê certo, tens que saber ceder. Porque é uma relação, Não uma batalha de egos,
Há duas pessoas envolvidas, com necessidades e individualidade, e tem que se encontrar um meio termo.
Não é saudável nem credível que uma relação exista só em volta de uma das metades.
E quando comecei a senti-lo diferente, resolvi ignorar a intuição e tentar.
Porque o maior erro que vejo por aí, são pessoas que se queixam de estar sozinhas, mas não se esforçam minimamente por que a relação funcione. Um extremo my way or no way.
Por isso, não me importava quando ele remarcava, porque tinha planos com amigos. Afinal eles estavam lá antes de mim. e não sou propriamente controlador.
E pus o ego de lado, quando inventava desculpas para não estar comigo, e depois ia sair.
E continuei a ceder,e a aceitar claras demonstrações de indiferença, até culminarmos num ponto de não nos vermos há uma semana - trabalho e localidades diferentes pelo meio - , encontrarmos-nos num bar e ele mal me falar, porque "Estava com amigos e não me podia dar atenção".

E aqui dei por mim a por um travão e pensar:
"Mas que merda é que tu estás a fazer Miguel?"

E até agora não sei bem o que faça. Porque a resposta é dolorosamente óbvia, mas eu contiuo a gostar dele no fim de contas.

E sim, é preciso trabalhar numa relação,
Sim, é preciso ceder.
Sim, é preciso aceitar a diferença.
Sim é preciso ter paciência.
Mas e quando não é reciproco?
Vale a pena pôr em causa o nosso amor próprio e felicidade?
Tudo vale a pena para não ficarmos sozinhos?

Digam-me vocês.