Orlando

segunda-feira, 13 de junho de 2016


Apanhou-me de surpresa, abalou-me um pouco, afinal, foram 50 inocentes.
Reparei no fim de contas que:

Quando em França morreram 12, #JesuisCharlie
Quando em Bruxelas morreram 32 #PrayforBrussels
Não morreu porra nenhuma na seleção nacional, #somostodosportugalronaldoesardinhasassadas,
Morreram 50 em Orlando, são gays, não ganham hashtag, fotos temporárias de perfil, nem um terço da atenção nas redes sociais.
Lógico.

7 comentários:

  1. Pode ser uma demonstração óbvia que a massa de gente que mudou foto do perfil e espalhou zilhoes de hastags em rede sociais anteriormente não gosta de LGBT+. O atentado ocorreu no centro do mundo. Eu esperava a mesma comoção que ocorreu nos atentados anteriores a esse no ocidente, porque são claras a indignação e comoção seletiva em razão da localização geográfica do atentado, agora é claro que a indignação e comoção seletiva se dão em razão de grupo atingido, mesmo que seja de ocidentais. Não preciso citar o grupo que me refiro, alguns até comemoram 50 a menos, doentes tanto quanto os radicais islâmicos porquê deixam a islamofobia de lado quando se trata de partilhar o mesmo ódio aos LGBT+, cujas raízes são as mesmas.

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  2. Isto só veio dar força ao Trump e a pessoas islamofóbicas. Ninguém se interessa, os Charlies claramente não vêm isto como um crime de ódio e contra a liberdade de expressão.

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  3. OU então tentam fazer disto um ataque à humanidade. NÃO. Foi um crime de ódio HOMOFÓBICO!Contra a comunidade LGBTQ+ apens e só.

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  4. Lamentável mesmo! O pior de tudo isto é a omissão da própria comunidade LGBT.

    Beijão

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  5. Isto só vem confirmar que igualdade só no dia em que estas coisas não tiverem que ser comentadas. Pessoas pobres de espírito. Eu não sou adepto de nenhuns hastag e muito menos a mudar a foto é por com bandeira do país. Não vou nesse sencionalismo, até porque acho que é isso que os terroristas querem, ferir o mundo. Ali em Orlando o que passou foi muito mais que um simples bombardeamento. Ali em Orlando viu-se que o preconceito vive tanto na cultura muçulmana como na ocidental. Acho que temos todos muito a pensar sobre este assunto. Foi um dia muito turista para todos aqueles que só quero dançar e se divertir um pouco.

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  6. Teria muito a escrever mas uma das coisas que achei piada é que li que o Papa falou do que se passou mas não usou a palavra "gay" e que isso foi uma espécie de "descriminação" e o que noto é que quem se sentiu ofendido pela ausência da palavra, deveria de pensar que se querem igualdade, não deveram querer marcar pela diferença.

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Respondo sempre e coiso.
(sou ótimo a motivar as pessoas hein?)